De um lado a bancada ruralista, tensionando para que o código seja mais brando, justificando que a economia, agricultura e pecuária precisam crescer. De outro lado, o setor ambientalista, com seus fiéis escudeiros. Sem querer abrir mão de nada, tudo a custa da mais perfeita preservação do ambiente. Se possível querem mais proteção.
Não se trata de um tema fácil. O debate, a discussão, permeia interesses das mais diversas naturezas. Se é o Brasil um país com respaldo mundial na questão ambiental, como pode ele abrir mão de suas reservas, ou deixar de proteger seus mananciais. Mas se é também, nosso país, um emergente na economia mundial, sobretudo na exportação de alimentos, como não incentivar, dar mais espaço no solo da nação para este setor.
Creio que entre esse imenso cabo-de-força exista um meio termo, que a corda não estoure em nenhum dos lados. No meio de todo esse debate, escutei/li as palavras mais "tocantes" até agora. São do Deputado Federal Fernando Marroni, que diz:
"O problema dos lobs sobre o Código Florestal é desequilibrada porque os maiores interessados pelos seus efeitos ainda nem nasceram. Os defenderei!!"
Aguardemos. E mais do que tudo, torçamos para que essa reformulação seja para tornar o Brasil ainda maior, ainda mais forte.